sábado, 6 de agosto de 2016

E como vai ser depois?
Depois quando?
Quando ele não estiver cá?
Sabes quantas pessoas já não estiveram
Antes dele?
Sei
Nenhuma.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Vacas e amêndoas
Todos os segredos
Tudo é bom

sexta-feira, 18 de março de 2016

A aventura Real
Espero que sobrevivas
Beijos

quinta-feira, 17 de março de 2016

Mais recentemente
Ensinaste-me
Que os cotovelos cresciam

quinta-feira, 3 de março de 2016

Quem me ensinou a abrir uma noz
Foi o bom do furacão
Tens três maneiras
E podes esquecer a velha

Vais com a faca, assim de lado
Ou uma contra a outra
Ou então com a porta
Que também serve para tudo

Lançou-me as cascas ao vento
E desovou por ti adentro
Já não precisas de mim

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Há alegria
No escalar de um pagode
Começar o terramoto
Degrau a degrau

De pena na mão
E ser segurado
Como chá
Não como gigante

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Alguém tenha a bondade de me pagar um chouriço.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O que terá sido de Asno e Pamom? E de que alura largaram a correr do autocarro deixando a mãe escabifada, risos e pavosos por dentro? Estes eram os seus documentos, psiquiatros e destroidores.
O Rui é um arqui-teto novo cá na terra. Profissional, é só pedirem que ele zumba. Mora no jardim com vista para as palas. Tudo lhe parece um inchaço.
Eu também gosto de arroz. Pequito, como a brisa do mar. É uma questão de fé.
Porque não dizes alguma coisa? Estás calado há tanto tempo. É porque pensas na horizontal?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Lídia, almoço
Papa-lérias
Finitude
Em tude