quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Se o teu sangue é vermelho
Porque não paro de transpirar?
Não paro eu de brincar aos peixes
De roubar do prato para a boca
Porque hiberno com este cheiro a alho?
E te ausculto com as minhas pinças
Olho o que tenho à solta
E ponho tudo no carrinho

Anda, leva-me à feira
Enquanto sou uma máquina
Teme comigo o futuro
Porque não paro de estar contigo?
Amanhã acordamos às sete e meia
E estendemos a cama à vela
As notícias na despensa
As janelas do avesso

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